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Malformações congênitas

  • Dr. Marcelo Brasileiro Vaz
  • 2 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

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As anomalias congênitas cervicais são regularmente diagnosticadas nos primeiros anos de vida, apesar de haver casos que se manifestam na vida adulta. Em geral, elas são benignas e originadas de uma malformação das estruturas embrionárias que dão origem aos órgãos da face e do pescoço. Apresentam-se mais frequentemente em forma de cistos no pescoço ou por pequenas aberturas na pele, chamadas fístulas. Na maioria dos casos o tratamento é cirúrgico.

1️⃣ Cisto do ducto tireoglosso: origina-se do não desaparecimento do ducto tireoglosso, estrutura que, no embrião, comunica a glândula tireoide com a base da língua. Normalmente manifesta-se por um nódulo na região central do pescoço, próximo ao queixo. Apesar de ser de natureza congênita, o aparecimento pode ocorrer desde o nascimento até a 3ª idade, sendo mais frequente em crianças e em adultos jovens. Raramente apresenta associação com câncer.

2️⃣ Cistos e fístulas branquiais: na vida embrionária possuímos o aparelho branquial, uma estrutura similar às brânquias dos peixes, que proporciona comunicação da garganta do feto com o meio externo e que, mais tarde, dá origem às estruturas do pescoço. As anomalias que manifestam nas laterais do pescoço, como cistos e fístulas (aberturas na pele), são resultado da permanência de restos deste aparelho branquial. O fechamento incompleto ou a má desobstrução origina os cistos, enquanto o não fechamento dá origem às fístulas. Os cistos podem aparecer em qualquer idade. Já as fístulas, estão presentes no nascimento.

 
 
 

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